domingo, 20 de maio de 2012



O  LEGADO DA MOCIDADE PRESBITERIANA: 76 ANOS DE LUTAS E VITÓRIAS



Estamos comemorando 76 anos de Mocidade Presbiteriana como  União da  Mocidade Presbiteriana (UMP). Esta nomenclatura deve-se a uma recomendação do Supremo Concílio da IPB, para que os pastores dessem o apoio necessários aos jovens se organizassem em cada igreja local. Esta recomendação foi conseqüência dos vários nomes que até então era dado aos jovens, tais como: Sociedade de Jovens, Sociedade dos Esforços Cristãos, Sociedade Heróis da Fé, Associação Cristã de Moços, etc.  Assim o SC/IPB reunido em Fortaleza-CE, no ano de 1938 teve o entendimento que a juventude careciam de maior cuidado, amor, carinho e atenção dos líderes, principalmente dos pastores e presbíteros. Nesta perspectiva criou-se a Secretaria Geral da Mocidade, sendo nomeado naquela época para o exercício do cargo o Rev. Benjamin Moraes.
A partir do bom desempenho do Rev. Benjamin Moraes e as informações prestadas em seu relatório ao Supremo Concílio, este reconheceu que a Mocidade Presbiteriana estava madura para organizarem-se nacionalmente, como de fato aconteceu no ano de 1946, no Instituto Presbiteriano Álvaro Reis - INPAR , o primeiro Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana, organizando-se a Confederação da Mocidade Presbiteriana (CMP), sendo eleito presidente o jovem Tércio Epêneto Emerick.
Na década de 60, o Supremo Concílio resolveu extinguir a Confederação Nacional de Mocidade Presbiteriana, alterando a estrutura do trabalho da Mocidade quanto à sua relevância nacional, devido as dificuldades de relacionamentos entre a  Diretoria da CMP e a IPB. Esta situação permaneceu por vinte e seis anos, período de muitas lutas nacionais que atingiram em certa parte a vida da Igreja, porém com o crescimento da Igreja, foram organizadas várias federações presbiteriais e confederações sinodais que de certa forma exigiu uma postura maior da Igreja no cuidado da Mocidade. Isto de fato aconteceu no ano de 1986, sob a coordenação do Rev. Cleómines Anacleto de Figueiredo, Secretário Geral da Mocidade, reorganizando a Confederação Nacional da Mocidade (CNM).
Em 1990 com a eleição da nova Diretoria Nacional da Mocidade, sob a presidência da jovem Eloísa Alves Helena, empreendedora de uma nova dinâmica no trabalho da Mocidade, conseguiu consolidar a estrutura que temos hoje. Aliás me alegro grandemente por ser hoje o pastor da Eloísa, que continua o seu trabalho agora como Secretária Executiva da CNS.
A primeira questão a ser abordada neste legado é a forma como a Mocidade Presbiteriana posicionava-se frente à questão eclesiástica que se explicitava, cada vez mais claramente, após a o Governo Militar. Ela assume uma postura ofensiva frente à “questão eclesiástica”, passando a organizar e qualificar quadros laicos para uma ação missionária e evangelizadora da Igreja. A “questão eclesiástica” antes de ser político-religiosa, era entendida como uma questão moral. Este posicionamento da IPB é decorrente do posicionamento que esta Sociedade Interna vinha tomando em âmbito nacional, através de sua Doutrina Reformada.
O humanismo cristão é outro ponto que precisa ser tratado. A noção do Humanismo Integral herdado do nosso pioneiro, Ashbell G. Simonton, fez com que os jovens presbiterianos tivessem uma visão de Homem, mais propriamente, de Pessoa, segundo uma perspectiva transcendente de suas necessidades materiais e espirituais. A relevância do humanismo cristão no Serviço da expansão da Igreja, trouxe a Igreja um olhar mais atento aos problemas e dificuldades dos métodos empregados na Plantação de novas igrejas.
Outra característica é o caráter vocacional do pastoreio. Ser pastor era algo sublime e desejoso de todo jovem presbiteriano.  Aquele que sentia-se vocacionado para o ministério, sentia-se agradecido a Deus pôr esta vocação, a sua igreja local e sua família de deliciavam de gratidão pôr esta vocação. Era comum os pais orarem a Deus pôr um filho homem, e, quando este nascia, os pais consagravam e dedicavam a obra do Senhor. Era sonho das solteiras casarem-se com um pastor, era sonho das mães terem um filho ou um genro pastor. Porém a partir de 1970, geralmente o que se pensa que somente é pastor, aquele que não conseguiu ser nada na vida. As mães não oram mais a Deus pedindo um filho homem, porém se nasce homem, ele deve ser tudo na vida, menos pastor. Pastor hoje é sinônimo de pobreza, solidão, angustia. A crise vocacional é acentuada ainda com a visão tecnocrata do ministério pastoral. A idéia da Igreja como empresa e o pastor como executivo. A visão do crente não é mais a visão do homem espiritual, crente, fiel a Deus, mas é a visão de um empresário e uma empresa. Ao perder-se a visão espiritual do ministério, a visão pedagógica, a igreja passa a determinar todas as regras em que o pastor deve obedecer. Se ele obedece as diretrizes da igreja, este permanecerá pôr longo tempo nesta igreja, porém se ele descordar, é mandado embora. É preciso termos em conta que qualquer pastor que opta pelo trabalho espiritual e pedagógico da igreja, terá de líder com questões que consequentemente ferirá uns ou trará descontentamento a outros. Neste caso seguindo os preceitos Bíblicos ele não será um pastor bom, fiel e sincero as instituição religiosa que o contratou. É comum então observarmos o marketing na Igreja, que reflete esta visão tecnocrata.
Moderação e e tolerância. Neste legado tem-se nas idéias e no comportamento do pastor, um exemplo próximo -  tanto quanto possível — da ética e da teologia reformada cristãs, tal como expostas nas páginas do Novo Testamento. Neste legado os jovens presbiterianos estava longe dos extremismos e deturpações que caricaturizam a igreja pós-moderna. Para eles, o pobre não é a razão de ser dos evangelhos — como queria a teologia da libertação —, pois todas as pessoas carecem do Criador, independentemente de sua condição social. Criticam a  chamada "teologia da prosperidade", segundo a qual o cristão fiel é abençoado por Deus para conquistar cada vez mais e mais bens — num rasgo de individualismo e desejo de posse que nada tem a ver com a solidariedade e a simplicidade recomendadas pelo apóstolo Paulo.

Alguns desafios a Mocidade Presbiteriana do Brasil
  1. A relevância da fé em Deus, ou da Igreja para os dias de hoje, muitos continuam perguntando, dentro e fora do contexto cristão, e as respostas têm sido as mais variadas. Somos desafiados a uma dupla tarefa: estar conscientes e sensíveis. Nossa atitude em relação ao contexto e nossa busca por uma obediência sincera as Escrituras, darão o tom de nossa relevância.
  2. A vida de adoração da Igreja de Cristo, já que nos tornamos especialistas em evangelização relegando a adoração a um segundo plano. A nossa vida de adoração geralmente é marcada pelo ritualismo sem realidade, formalismo sem poder, euforia sem temor, religiosidade sem Deus. Somos desafiados a resgatar uma  vida de adoração pela solicitude, silêncio e oração.
  3. Desafiados a resgatar a prioridade da leitura e pregação da Bíblia.
  4. Desafiados a resgatar temas como: : Visão Bíblica da História, Antropologia Bíblica, Pecado, Depravação, Dignidade e a Teologia da Criação, Teologia dos Pactos, Predestinação, Perseverança dos Santos.
  5. Por último, neste contexto de desintegração social, somos desafiados a tornar possível as relações humanos na vida da Igreja.
Mocidade Presbiteriano, nós pastores precisamos de vocês, nós IPB precisamos de vocês. Vocês fazem parte da Igreja na preservação da sã Doutrina. Lembrem-se somos Herdeiros da Reforma,  e, nestes 70 anos  olhem para a história do passado, das lutas e vitórias conquistadas e lute, lute mais ainda para o Alvo Supremo.
Parabéns,
Rev. Simonton

sábado, 4 de fevereiro de 2012

GRAÇAS, GRAÇAS, MIL GRAÇAS...

Boletim nº 49



TEXTO: ”Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” I Ts 5. 18
Neste final de semana, vivemos um momento de muita gratidão. Nossos corações voltam-se ao Senhor Deus, Criador e Senhor absoluto de nossas vidas, pela sua graciosa bondade em conceder a irmã Rute Ladeira um pouco mais de 83 anos de vida.
Entre as recordações, pode-se visualizar momentos de tristezas, mas também momentos de muitas alegrias, muita esperança, e da fidelidade do Senhor, e expressar como o escritor sacro afirmou: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. É importante recordar-se e agradecer.
No caminhar diário enfrentamos muitas lutas, e como forma de preservação da própria vida acabamos por criar alguns conceitos de felicidade emprenhadas n’alma diante destas lutas. A solução para não criar falsas fantasias sobre a vida, é ser uma pessoa agradecida.
Não permita que as lutas da vida transforme seu coração em um coração desértico, frio e calculista. Talvez vocês esteja se sentido abandonado, carente, desanimado, deixando povoar em sua cabeça aqueles pensamentos desestimulante como “ninguém liga p’ra mim, estou sozinho, ninguém me quer, ninguém me ama”.
Aquele que tem um coração ingrato, caminha o dia-a-dia com a sensação de que não vai aguentar as situações adversas, frustrados e insensíveis com tudo e com todos.
Ações de graças tem como fundamento o louvor à Deus, manifestando-se como oferta agradável à Ele.
Olhando para vida da irmã Rute entendo que viver é um ato de coragem, de luta e esperança com todos os limites impostos e a liberdade de usufruir de momentos inesquecíveis, dado pelo Criador.
A irmã Rute soube lidar bem com as dificuldades naturais de sua existência, e hoje agradece a Deus por esta vida, vidada conforme Deus a proporcionou a ele.
Graças, graças, mil graças a ti o Salvador
Graças, graças, mil graças por Teu precioso amor!.
Que o Senhor vos abençoe!
PENSE: “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.” Epicuro

“A vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos”. John Lennon
ORE: Senhor! Graças te damos, pela vida, e, por tudo aquilo que manifestasse nela, no qual traduz a sua misericórdia e bondade. Em nome de Jesus. Amém.
Com Carinho!

Rev. Ashbell Simonton Rédua



sábado, 28 de janeiro de 2012

DESÂNIMO NOSSO DE CADA DIA

Boletim nº 48, de 29.01.2012


Desânimo nosso de cada dia.
Os desafios diários, as vezes traz desânimos, será que isto tem a ver com o medo que nos assedia diante das decisões a serem tomadas. Entendo que desânimo pode ser definido como a falta de ânimo ou motivação. Infelizmente esta é uma das características humanas, de desanimarem antes as dificuldades, apesar de ter-se as armas necessárias para lidar com este estado emocional, em determinado momento da vida sentiremos desanimados e consequentemente cansados.
Desanimar é algo antinatural na vida humana, mas que se naturalizou devido ao pecado do homem e as conjunturas sociais. Este é o padrão normal, contudo é antinatural.
Desânimo é o encaramujar da alma, perda da alegria, falta de motivação e perseverança.  Quando o desânimo instala diariamente na vida, no dia-a-dia, transforma-se em uma doença terrível, gerando o stress e depressão.
Nestes momentos de desânimo, nossa capacidade de raciocínio diminui e geralmente tomamos decisões erradas, geradas pelas nossas próprias conclusões. Com facilidade encontramos pessoas neste estado, sendo cruel consigo mesmo, quando afirmam: “Deus está me castigando, que eu fiz de errado para merecer isso, eu não vou suportar essa situação, não há solução para a minha vida!”, como cantou Tom Jobim e Vinícius de Morais: “Tristeza não tem fim, felicidade, sim...”
Como lidar com essas situações? A resposta que encontrei está no Senhor Jesus Cristo. Porque Ele nos deu o exemplo vencendo o mundo com todas as suas conjunturas. Isto me leva a uma disposição mental consciente de avaliar cada momento da vida, com esperança e fé, sem ignorar as circunstâncias.
Jesus nos ensina a vivermos a realidade do dia-a-dia confiando na Soberana Graça de Deus, sem espiritualizar nossos sofrimentos e angustias, contudo ver nestas circunstâncias a nossa verdadeira humanidade.
É possível que você esteja atravessando tempos difíceis nesse momento e esteja com vontade de fugir ou sumir do planeta. Está desanimado porque a situação que enfrenta – no trabalho, em casa, nas finanças, com sua saúde é incontrolável e até mesmo injusta. Pode parecer insuportável e por dentro você declara: “Deus, não posso suportar mais, simplesmente não posso suportar mais.”
Deixe-me dar uma boa notícia: VOCÊ PODE! Você pode suportar esta situação por mais tempo, até o tempo necessário, porque até lá DEUS te fortalecerá!
São esses tempos difíceis que Deus usa para desenvolver em você a paciência, bem como sua confiança nEle!”
Que o Senhor vos abençoe!

Rev. Simonton
Extraído do Cada Instante, de 28.01.2012.



sábado, 21 de janeiro de 2012

MENSAGEM DO PROFETA SOFONIAS - Boletim nº 47, de 22.01.2012


Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." Romanos 11:36
Deus está firmemente no controle de tudo, apesar das aparências contrárias. Deus está no comando da História humana e da vida individual de cada ser humano. Eu creio nesta verdade de todo o meu coração, não tenho dúvida e meu coração não balbucia qualquer pensamento contrário.
Neste semana, estudamos o livro do profeta Sofonias, aqui na igreja, na 4ª feira, e vimos esta verdade: Deus está firmemente no controle do mundo.
O profeta Sofonias viveu e exerceu a sua atividade num momento em que Judá era disputado pelas grandes potências da época. Dentro do país se formaram dois partidos: um querendo ficar sob a influência do Egito, outro da Assíria. Durante longo período, nos reinados de Manassés e Amon, a Assíria predominava. Uma tentativa de mudar a situação a favor do Egito, através de uma revolta de oficiais da corte, não obteve sucesso, porque cidadãos de grande influência econômica reagiram e colocaram no trono Josias, que ainda era menor de idade. Esse rei promoveu uma grande reforma, mas a situação voltaria a ser a mesma: o que era bom para a Assíria, era bom para Judá, inclusive a maneira de vestir 
Idolatria, violência e fraude proliferavam em Judá quando Sofonias começou a profetizar. Muitos diziam no coração: “Deus não fará o que é bom e não fará o que é mau.” (Sf 1:12) Mas a profecia de Sofonias tornou claro que Deus executaria vingança nos transgressores impenitentes. (1:32:3; 3:1-5) Seus julgamentos adversos recairiam não só sobre Judá e Jerusalém, mas também sobre outros povos os filisteus, os amonitas, os moabitas, os etíopes e os assírios. 2:4-15. 
A profecia de Sofonias deve ter sido especialmente confortante para os que se esforçavam a servir a Deus e que se devem ter sentido muito aflitos com as práticas detestáveis dos habitantes de Jerusalém inclusive com seus corruptos príncipes, juízes e sacerdotes. (Sf 3:1-7) Visto que pessoas de disposição justa devem ter aguardado a execução do julgamento divino nos iníquos, evidentemente dirigem-se a elas as palavras: “‘Estai à espera de mim’, é a pronunciação de Deus, ‘até o dia em que eu me levantar para o despojo, pois a minha decisão judicial é ajuntar nações, para que eu reúna reinos, a fim de derramar sobre elas a minha verberação, toda a minha ira ardente.’” (3:8)
Por fim, Deus daria atenção favorável ao restante do seu povo, Israel, restabelecendo-o do cativeiro, e fazendo dele um nome e um louvor entre todos os outros povos (3:10-20). 
O juízo é o tema teológico que dá unidade ao livro. A denúncia de Sofonias quanto à depravação moral e religiosa e seus pedidos urgentes de "Buscai ao Senhor" podem ter lançado as fundações do grande avivamento que aconteceu mais tarde no tempo de Josias. Um outro fato a ser destacado é em relação a uma mensagem de Sofonias, especialmente no cap. 3.14-20. Para muitos estudiosos, é bastante questionável o fato de uma nação transgressora, que enfrentava o o juízo e estava sendo advertida a arrepender-se, receber uma mensagem de esperança como a que se encontra no texto. Essa construção aparentemente lógica contraria o Antigo Testamento como um todo, onde justiça divina e amor compassivo são aspectos distintos. Como parte integrante da aliança estavam, tanto a bênção pela obediência (cf. Deuteronômio 28.1-14), quanto a maldição pela desobediência (cf. Deuteronômio 28.15-68).
Conclusão: Quando entendemos e reconhecemos a soberania de Deus, passamos a entender uma série de outras coisas na vida. Muito da incompreensão de coisas que estão escritas na Bíblia, é a causa do problema de pessoas não aceitarem o fato de que Deus é soberano.
Quem diz que não sabe e não crê que Deus está no controle de tudo, é porque não lê a Bíblia. Quem não sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida é porque não procura saber qual é. A Bíblia diz: Em tudo daí graças. Em tudo. “A minha vida não anda tão boa”.
Em tudo daí graças. “Aconteceu uma desgraça”. Em tudo daí graças. Por quê? Porque todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Só as coisas boas? Não. Todas. Em tudo e não por tudo. Em qualquer situação podemos e devemos ser gratos a Deus, porque todas as coisas estão sob o seu controle.
Que Deus vos abençõe!
Rev. Simonton




segunda-feira, 23 de maio de 2011

RESTAURAÇÃO DO ALTAR

O livro de Esdras e Neemias falam de restauração. Restauração é um dos temas básicos da Bíblia. Em Jesus,  Deus restaurou a criação caída. Na sua primeira vinda a igreja gloriosa quase foi formada.
          Mas logo entraram declínio e apostasia, e por isso precisamos novamente de restauração antes da segunda vinda de Cristo. Se temos uma visão do plano de Deus, procuraremos fazer parte do processo de restauração que ele está realizando hoje.
A passagem de Esdras 3.1-6 fala de um elemento primordial da restauração: o altar. As coisas de Deus são organizadas; nada é por acaso. A primeira coisa que os filhos de Israel foram dirigidos a fazer foi levantar o altar. Do nosso ponto de vista, as coisas deveriam ser diferentes. Primeiro levantaríamos os muros para nos proteger dos inimigos, depois faríamos a casa, e por último o altar. Mas na ordem de Deus construíram primeiro o altar, depois lançaram os alicerces da casa e a edificaram (com dificuldade e uma interrupção de 16 anos) e finalmente na geração seguinte é que levantaram os muros. Vemos que a obra de restauração requer paciência.
O altar, então, deve ser levantado antes de construir a casa, pois será uma proteção melhor contra os inimigos do que os muros. Depois do altar, poderemos construir a casa, formar a cidade e estabelecer o reino.
A obra principal de Elias (considerado o profeta da restauração) foi restaurar o altar do Senhor (1 Rs 18.30), o lugar da adoração. 
O que é restaurar o altar? O que significa restaurar o altar?
Vejamos a letra das músicas de Alda Célia:
Música “Estou aqui mais uma vez 
“...POR ISSO ESTOU AQUI, ENTREGO MINHA VIDA EM TEU ALTAR...”
Na música: “Poder da Oração”
“EU CREIO NO PODER DA BRASA VIVA NO ALTAR INCENSO MISTURADO A ORAÇÃO”
Na música: “Eu me arrependo”
“ENTREGO MINHA VIDA EM TEU ALTAR”
Na música: “Hinêh ni Adonai”
EIS-ME AQUI, SENHOR, ENVIA-ME MEUS LÁBIOS VEM TOCAR COM BRASAS DO ALTAR”

O que é a restauração do altar?
O altar é o local de morte. É ali que nossa vida é colocada como um sacrifício para Deus. No altar nós morremos para as nossas próprias convicções, vontades, desejos, expectativas, etc... No altar morremos para a nossa vida a fim de podermos viver uma nova vida para com Deus. No altar tem fim o velho homem. O desejo do coração do Eterno é que, após termos um verdadeiro encontro com Ele, possamos verdadeiramente morrer. Quando o sacrifício queimava, subia um cheiro que se desprendia da vítima! E é isso que o Eterno espera, que quando nossa vida for a ele oferecida, possamos liberar um cheiro suave a fim de agradarmos ao Senhor! Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao Senhor (Êx 29:18).
A ação principal de Elias, o profeta que representa restauração, foi restaurar o altar do Senhor. A primeira iniciativa de Zorobabel, Neemias e Esdras ao voltarem da Babilônia para construir a casa de Deus foi levantar o altar.
Sem uma posição definida de ouvir a voz de Deus e depender inteiramente dela, nada de valor pode ser realizado na obra de Deus.
Aqui na terra Jesus vivia numa posição de total dependência em Deus. Noite e dia ele era “todo ouvidos” para Deus. Não fazia nada sem ver o Pai fazê-lo primeiro. A base de sua vida era uma posição de incessante comunhão com Deus – e isso é o altar.
É a restauração do homem. Deus restaura o homem da queda e do pecado, justificando-o, santificando-o e glorificando-o. Ressuscita-o de entre os mortos. Dá-lhe corpo novo, revestido de incorruptibilidade e de imortalidade (1 Co 15.53). Torna-o igual a Jesus Cristo (Rm 8.29-30; 2 Co 3.18; Fp 3.20-21; 1 Jo 3.2).

O que significa restaurar o altar?
Significa restaurar a comunhão com Deus e com o seu povo, a Igreja.  Significa restaurar aquilo que um dia cremos (nossa doutrina), e vivemos (nossa prática), mas que por alguma razão abandonamos ao total desapreço. Portanto  a restauração do altar é uma recuperação daquilo que está esquecido, obscurecido. A restauração repara nossa vida espiritual. Restaura o nosso fervor, nosso ânimo e nossa paixão pelo Senhor e pelas coisas do Reino.

Conclusão
A função principal da igreja hoje é expressar Deus ao mundo através de sua vida e ações. Mas para isso ela necessita urgentemente ouvir a voz de Deus numa base contínua e permanente. Como isto poderá acontecer? Através do altar.

Rev. Simonton

Boletim de 22.05.2011


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dinâmica semanal da Igreja

Igreja Presbiteriana de São João Del Rei

“Uma Igreja viva servindo a um Deus vivo”

                                Soli Deo gloria
Dinâmica eclesiástica:
Domingo: 09:00 hs - Oração
               09:30 hs - Escola Dominical
               18:00 hs - Ensaio grupo musical
               19:00 hs - Culto de Louvor e Adoração

2ª Feira: 17:00 hs - Oração (SAF - Desperta Déboras)
4ª Feira: 19:00 hs - Estudo Bíblico Doutrinário
6ª Feira: 19:00 hs - Reunião de Oração

Pastor: Rev. Ashbell Simonton Rédua